Cavalos e puxadores caminham equidistantes, em passadas leves, tranquilas, para que o público aprecie (e analise) cada concorrente. Seguem um ritual que está previsto para cada páreo: desfile no padock. Para alguns cavalos puro sangue inglês, nenhuma novidade; para os estreantes, ninguém se arriscaria a dizer o que lhes vai no pensamento.
Mas o desfile é curto. Logo chegam os jóqueis, treinadores e alguns proprietários. Posicionam-se os cavalos e, um a um, rapidamente seguem montados em direção à pista. Areia ou grama, não faz diferença nessa hora. O importante nos minutos que antecedem o páreo é conter os ânimos e concentrar-se para fazer o melhor. Cavalo e jóquei tornam-se um único conjunto e dele dependerá o resultado quando atingirem a reta e cruzarem o disco final.
Neste momento, a adrenalina explode e já não está apenas na pista. Ela irradia-se por todo o hipódromo envolvendo a platéia paralizada. Todos os olhos estão atentos aos monitores e ao disco final; o locutor confirma o resultado. Para alguns, pulos de alegria; para outros, não foi dessa vez.
Assim é o turfe. Um misto de esperança e sonho, mas sempre cheio de adrenalina e emoção.
Neste sábado, domingo e segunda-feira, tem turfe em Cidade Jardim. A diversão começa às 14 horas no fim de semana e às 18h15 na segunda-feira.
E o melhor, você não paga para entrar.