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“Meu filho vai levar a Tocha Olímpica”, comemora Lizabeth Aleoni Arruda.


O sonho de Cláudio Aleoni Arruda sempre foi defender o Brasil nas Olimpíadas Especiais. Mas, enquanto isso não acontece, outro sonho parece já materializado; ele vai carregar a Tocha Olímpica. A notícia foi muito bem recebida pela comunidade do hipismo, principalmente por Lizabeth Aleoni Arruda, mãe de Claudinho (como é chamado pelos amigos cavaleiros). "Ser mãe de um condutor deste símbolo único representa uma realização. Por isso celebro a Vida e, principalmente, a Família, pois sem ela nada disto estaria acontecendo."

Cláudio Aleoni está entre os primeiros escolhidos para conduzir a tocha nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em todo o país, 12 mil pessoas farão parte do revezamento da tocha. Claudio, que monta na Sociedade Hípica Paulista e vem atuando como professor assistente na entidade, ministra palestras e é co-autor de “Mude Seu Falar Que Eu Mudo Meu Ouvir”, primeiro livro sobre acessibilidade e comunicação escrito por pessoas com síndrome de Down, editado em 2011, com versão em inglês lançada na ONU no ano seguinte.

Lizabeth tem todos os motivos para exaltar a importância da família no desenvolvimento de um atleta especial. Ela se refere ao apoio de seu marido Antonio Augusto e da filha Carolina que "juntos, sempre muito unidos, nos deram as mãos nesta caminhada".

Claudinho, 30 anos, portador de síndrome de down, tem escrito seu currículo como cavaleiro de longa data na Sociedade Hípica Paulista. Chega a competir em provas de salto com muito sucesso e atualmente se dedica ao adestramento.

Sonho realizado

Muito antenado e sempre ligado em suas redes sociais, Claudinho comemorou com muita alegria: “Eu vou levar a Tocha Olímpica. Quero agradecer a todos que acreditaram e me indicaram para ser um condutor olímpico", disse em seu facebook.

Cláudio Aleoni está entre os primeiros escolhidos para conduzir a tocha nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em todo o país, 12 mil pessoas farão parte do revezamento da tocha. Claudio, que monta na Sociedade Hípica Paulista e vem atuando como professor assistente na entidade, ministra palestras e é co-autor de “Mude Seu Falar Que Eu Mudo Meu Ouvir”, primeiro livro sobre acessibilidade e comunicação escrito por pessoas com síndrome de Down, editado em 2011, com versão em inglês lançada na ONU no ano seguinte.

Ano passado, durante a coletiva de imprensa na Hípica Paulista, Claudio também ganhou o apoio da CBH - Confederação Brasileira de Hipismo - na entrega do pedido para carregar a tocha, além do apoio de diversos cavaleiros, em especial do amigo Doda Miranda. Amigos e imprensa especializada também participaram da campanha com depoimentos ao comitê Rio 2016 sobre a exemplar e emocionante trajetória de Claudinho.

fonte: Assessoria de Imprensa

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