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Atrelagem: três etapas do ranking brasileiro em 2024 marcam sua volta às pistas

Atualizado: 28 de mai.

A modalidade do hipismo nomeada Atrelagem voltou às pistas nesse sábado (25/5), marcando a retomada do Ranking Brasileiro de Atrelagem 2024. A pista de grama do Clube de Campo São Paulo recebeu os concorrentes - cerca de 20 conjuntos - nas categorias Singular (um cavalo), Parelha (dois cavalos) e Quadra (quatro cavalos).


Ana Carolina Borja Coelho da Fonseca na condução de uma parelha

As provas de Maneabilidade (cones), aquelas em que os condutores cumprem um percurso e vence o que não derrubar qualquer parte (cones ou bolinhas) dos obstáculos no melhor tempo, abriram a 1ª Etapa do Ranking de Atrelagem da CBH 2024, válida também pela Federação Paulista de Hipismo.


Quadra de cavalos lusitanos Interagro conduzida por Antonio Mariano de Souza

Apesar das nuvens anunciarem as mudanças que viriam ao longo do dia, em nada ofuscaram a beleza do local, cujo gramado ficou exclusivo para apresentações das raças participantes, Lusitano e Crioulo em sua maioria. Na condução das rédeas, competidores iniciantes, amadores e profissionais mostraram - em percurso desenhado por Susana Reinhardt - sua paixão pelo esporte e habilidade nas manobras. Coube à categoria Singular Iniciante a apresentação de concorrentes estreantes: Gabriela Minatto Cherubini e Bruno Ricardo C. Antunes da Silva Santos que se revelaram na condução de belos exemplares Puro Sangue Lusitano. Nas demais categorias, os resultados mostram que o tempo passado fora das pistas não foi um fator negativo. Ao contrário, Ana Carolina, Ângela e Eduard Schönburg, Renata Cerqueira, Rafaela Meibach, Antonio Mariano, Valentim Brito e Fábio da Silva provam que o treino rotineiro foi determinante na busca dos resultados abaixo:



"É verdade que, com a pandemia, a Atrelagem deu uma esfriada e parada momentânea. Mas, felizmente, temos a grande retomada com três etapas ao longo de 2024, a começar por essa primeira no Clube de Campo São Paulo. A próxima será no Haras Larissa (Monte Mor, SP) e a terceira em local ainda a ser definido", antecipa Ana Carolina Borja Coelho da Fonseca, diretora de Atrelagem da CBH e pioneira da modalidade (a primeira a defender o Brasil em Campeonato Mundial - 2012, em Portugal -, na categoria singular). 





Renata Cerqueira, da comissão organizadora, destaca que o sucesso do evento e da premiação também não estariam completos sem o apoio das marcas - Brufort, AM Ferramentas e Mirror Equestrian - que agraciaram os participantes com excelentes produtos.





Mais sobre a modalidade

Atrelagem Esportiva tem como objetivo mostrar a versatilidade do condutor na condução de um ou mais cavalos atrelados a um “carro” (carruagem, trole etc). O esporte caracteriza-se pelos movimentos sincronizados e ritmados dos animais, pela beleza plástica do conjunto, elegância dos arreios e dos trajes dos condutores, além da habilidade e destreza na condução dos cavalos.


Em 1970, quando as competições já eram realidade em mais de 20 países da Europa e América do Norte, a Atrelagem foi reconhecida como esporte pela Federação Equestre Internacional - FEI. Assim, a entidade máxima mundial do hipismo passou a promover o Concurso Completo composto por três provas: Adestramento, Maratona e Maneabilidade (ou prova dos cones). As provas são divididas pelas categorias de um animal (Singular), dois (Parelha) e quatro animais (Quadra), sendo cada uma subdividida em Iniciante, Amador e Profissional.


Atrelagem esportiva no Brasil

A Atrelagem é modalidade reconhecida pela Federação Equestre Internacional - FEI, disputada como um Concurso Completo em três etapas: Adestramento, Cross e Maneabilidade.


Pelo menos até início dos anos 2000, sua prática no Brasil se limitava a animais atrelados para passeios e demonstrações em eventos equestres, exposições agropecuárias e romarias. Participavam desde os pesos-pesados das raças Bretão, Percheron e Clydesdale, aos animais de sela como o American Troter, Crioulo, Brasileiro de Hipismo, Puro Sangue Lusitano, Haflinger, Welsh Cobs e Pôneis, entre outras.


No final de 2009, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) adotou os regulamentos da Federação Equestre Internacional - FEI - e passou a reger o esporte no país. 

Com iniciativas da CBH e entidades privadas, como o Haras Larissa e as Fazendas Interagro, os adeptos da modalidade passaram a ter acesso a clínicas e cursos com nomes de destaque internacional, aumentando o número de criadores e raças para o esporte. Em 2011, a CBH promoveu o primeiro Campeonato Brasileiro de Atrelagem, aberto a todas as raças, além do primeiro ranking brasileiro da modalidade.










fonte: Heleno Clemente e Rute Araújo / imagens Renata Cerqueira

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