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Ranking de Atrelagem CBH: 3ª Etapa agita temporada oficial no Haras Larissa


No último sábado, 19 de setembro, a 3ª Etapa do Ranking de Atrelagem CBH levou muito charme à Temporada Oficial do Haras Larissa, em Monte Mor, no interior paulista.

As provas de maneabilidade contaram com representantes das raças Bretão, Crioulo, Friesian, Clydesdale, Puro Sangue Lusitano e até mesmo Pôneis. O evento teve chancela da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), seguindo as normas da Federação Equestre Internacional (FEI), com numeração, cones e percurso oficiais.

Ana Carolina Borja, presidente da Associação Brasileira de Atrelagem (ABRAT) e diretora técnica de atrelagem na CBH, à frente do evento e comentou a Trote&Galope que esse tipo prova é sempre um grande encontro de raças, tipos de veículos, arreios etc. "A modalidade, apesar de recente, já conquistou uma legião de fãs de todas as idades. Famílias vêm para se divertir, competir, aprender ou simplesmente assistir", completou.

Para animar ainda mais a tarde da criançada presente no Haras Larissa, Ana Carolina organizou uma concorrida gincana com pôneis e cavalos maiores, dando direito a medalhas e brindes.

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Estréia da modalidade Atrelagem no Brasil aconteceu em 2010

Foi em 23 de outubro de 2010, no bem-estruturado Haras Larissa (Monte Mór, no interior paulista) que aconteceu o 1º evento, aberto a todas as raças. A modalidade, apesar de nova no país, conta com uma história invejável.

Antecessora do automóvel e meio de transporte por excelência até início do século XX, a atrelagem animal surgiu há cerca de 4 mil anos a.C., no rastro da invenção da roda. Os romanos, ainda antes da Era Cristã, já faziam uso de carruagens puxadas por até quatro cavalos.

A partir da Idade Média, com o declínio do Império Romano, estes veículos quase desapareceram. No entanto, o resgate do transporte atrelado veio nos séculos XIII e XIV, atingindo seu apogeu no século XV, quando a estrutura dos carros era bastante parecida com a atrelagem utilizada na antiguidade, no entanto, acrescidos de adereços e ornamentos.

Nobres, aristocratas e a realeza européia se renderam à atrelagem, transformando-a não só em um meio de transporte ou motivo de status, mas também em disputa com a instituição do trote atrelado, ou seja, as Provas de Atrelagem. Nascia, ali, a “Era das Carruagens”.

Na trilha da evolução, o automóvel surgiu no rastro da Atrelagem; quem apostava na aposentadoria dos veículos movidos a cavalo se enganou. Transformada em esporte equestre, a Atrelagem passou a ser cultiva por quem preserva a elegância e o charme de um tempo que não volta mais.

A competição

Os movimentos sincronizados e ritmados - sempre no andamento trotado - a elegância dos trajes e dos carros, a beleza plástica dos animais e a destreza dos condutores fazem da Atrelagem uma paixão preservada no mundo inteiro e transformada em competição.

Em concursos de Atrelagem são realizadas provas diferenciadas, entre elas o Concurso Completo, composto por provas de Adestramento, Maratona e Maneabilidade, além de provas de “Condução e Elegância” e “Precisão”.

Na prova de “Condução e Elegância”, os juízes observam a apresentação geral do competidor, condutor, passageiro, parada e o recuo. Já a prova de “Precisão”, realizada num percurso com obstáculos, são observados tempo e penalizações.

Fotos: Heleno Photoequestre

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