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Preocupação: caso de Mormo confirmado no Rio Grande do Sul.


A confirmação do primeiro caso de Mormo, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, preocupa o Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado (Simvet/RS). A doença é altamente contagiosa e pode também atingir os humanos, por tratar-se de uma zoonose. A enfermidade foi descoberta em uma égua, na localidade de Pedreiras, Alegrete (RS). A confirmação ocorreu no sábado, dia 19 de setembro, após exame de maleína para detectar a presença da doença em equino.

A presidente do Simvet/RS, Angelica Zollin, afirma que além dos prejuízos que o Mormo acarreta, existe a possibilidade de mais animais virem a apresentar sintomas da doença, embora não obrigatoriamente isso aconteça. Segundo a dirigente, de acordo com informações da regional de Alegrete da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado, nenhum outro cavalo na região tem suspeita da doença. “Não existe ainda uma posição se outros animais serão testados”, observa Angelica.

O Mormo é doença infecciosa com sintomatologia respiratória e não há tratamento. Conforme Angelica, mesmo que um primeiro exame tenha dado negativo, é preciso fazer um segundo confirmatório. O animal infectado precisa ser sacrificado porque a doença pode atingir todos os equinos existentes na propriedade.

A transmissão ocorre através do contato com material infectante, a exemplo das secreções do animal, comedouros e bebedouros, além de outros equipamentos, como o fômites (objetos de uso pessoal do caso clínico ou portador, que podem estar contaminados e transmitir agentes infecciosos, cujo controle é feito por meio da desinfecção.). “É uma doença muito perigosa que tem que ter muito cuidado e estamos aguardando qual será a postura da Secretaria de Agricultura referente aos demais animais da propriedade”, salienta a presidente do Simvet/RS.

Fonte: AgroEffective/Simvet-RS - Foto: Fernando Kluwe Dias/Seapa/Divulgação

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