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  • Rute Araújo

Largada para Paris 2024; busca de índices começa com vitórias

Medalha de prata individual e por equipe no Hipismo Adestramento no Pan-americano de Santiago 2023, o conjunto João Victor Marcari Oliva/Feel Good V.O registram índice olímpico em estreia na temporada de Cascais, Portugal.


João Victor e seu cavalo Feel Good durante prova de adestramento
João Victor e Feel Good: três vitórias na estreia em pista em 2024 em Cascais, Portugal (fotos Rui Pedro Godinho/Divulgação)

Decidido a participar pela terceira vez de uma Olimpíada, o cavaleiro paulista de 28 anos, radicado na Europa, começou com bons resultados na fase de competições válidas como processo seletivo para obtenção do Índice Mínimo de Elegibilidade (MER, na versão em inglês) para os Jogos de Paris 2024. No primeiro Concurso de Dressage Internacional da temporada, o CDI3* de Cascais, em Portugal - realizado em dois fins de semana de fevereiro, entre 9 e 11 e 16 a 18/2 - João Victor Oliva (montando o warmblood Feel Good V.O) venceu três das quatro provas em que participou, atingindo o MER nos dois Grand Prix, a prova válida para obtenção do índice estabelecido pela Federação Equestre Internacional (FEI) que é de 67% de nota média final e com um juiz FEI5*.  


No primeiro GP, dia 9/2, a dupla atingiu 67.674% de nota média final e 68.370% com o juiz FEI5* Leif Tornblad, da Dinamarca, ocupando o 5º lugar entre 22 competidores de oito países. No dia seguinte, no GP Special, a nota subiu para 69.723% e o cavaleiro conquistou sua primeira vitória da temporada. No fim de semana seguinte, a dupla registrou novo índice e vitória nas duas provas: no Grand Prix, dia 16/2, com participação de 18 conjuntos de sete países, atingiu 69,891% de nota média final e 70.326% com o juiz FEI5* Magnus Ringmark, da Suécia, e 70.766% no GP Special.



“No primeiro fim de semana, não fiquei contente com o resultado: o tempo estava ruim e a ventania atrapalhou o Feel Good. Então resolvi competir na semana seguinte e aproveitei o intervalo entre as competições para corrigir alguns erros. Deu tudo certo e terminamos com mais duas vitórias. Estou muito feliz com os resultados, mas precisamos melhorar para buscar a vaga para Paris”, comentou o cavaleiro que estreou em Olimpíadas nos Jogos do Rio 2016 e foi o único representante do país em Tóquio 2021.


Diferente das outras duas modalidades hípicas, Salto e Concurso Completo que terão equipes na pista dos jardins do Palácio de Versalhes, palco do Hipismo nos Jogos de Paris, o Adestramento (Dressage) do Brasil só terá um representante depois de perder a vaga por equipe por não cumprir a exigência de ter três conjuntos com índices até 31/12/2023, prazo estipulado pela FEI. João Victor Oliva, que já tinha índices com Feel Good e Escorial Campline – seu parceiro em Tóquio – decidiu buscar a vaga com Feel Good não só pelos resultados que vem obtendo, como as pratas em Santiago, mas também pelo entrosamento dos dois. Foi João Victor quem domou Feel Good desde potrinho. Estrearam em pista em 2018 em concursos nacionais em Portugal e em internacionais, em terras lusas, em 2020.


Além de João Victor Marcari Oliva, outros atletas também buscam índices atrelados ao sonho de representar o Brasil em uma Olimpíada. Um desses candidatos é Renderson Oliveira - que foi cavalariço de João Victor – e hoje é parceiro na equipe da Horse Campline e no pódio no Pan de Santiago. No Brasil, outros candidados estarão competindo em CDIs programados pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). O processo seletivo estabelecido pela CBH começou em janeiro e segue até o dia 3 de junho.

 


fonte: Informações para a imprensa (Rute Araújo (11) 99131-4712 – ruthe.araujo@uol.com.br)

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