Durante a Feira Nacional do Cavalo / Feira de S. Martinho (entre 4 e 13/11, em Golegã, Portugal), a reunião de todas as disciplinas equestres no mesmo evento acabou transformando a cidade num local único no mundo. No entanto, o fato mais marcante para a história local foi o lançamento do futuro Museu Nacional do Cavalo.
Éfeso do Zambujal ilustra a comunicação promocional do futuro Museu do Cavalo
Em cerimônia oficial no Palácio do Pelourinho, todas as falas reforçaram a ideia de que a iniciativa coletiva - para o futuro Museu Nacional do Cavalo - visa complementar as ações que buscam dar a Portugal o status de "destino turístico mais ágil e dinâmico da Europa". Miguel Sanches Baena, presidente do conselho científico e consultivo da Associação para a Promoção e Desenvolvimento Turístico e Cultural de Golegã, resumiu o que os gregos diziam "a capital está onde está o museu, por isso, para Golegã ser a Capital do Cavalo só lhe falta o museu". "E assim será", garantiu o presidente da Câmara Municipal de Golegã e da Feira Nacional do Cavalo, Rui Medinas, expondo sua esperança de que o Museu se torne realidade a partir de 2017.
O Museu ocupará o Palácio do Pelourinho, em frente à Igreja Matriz (século XV), que será estruturado para tornar-se referência em relação à rede de museus, ao mesmo tempo em que permita ser atrativo para a população, região e país. Com bem disse, Miguel Sanches Baena, o objetivo "não é fazer um museu estático, com peças colocadas dentro de vitrinas. Queremos criar um museu dinâmico, com um centro de investigação, centro de estudos ligado ao restauro, com uma máquina por trás que o torne um expoente e um livro aberto em relação à nossa história".
O museu não será dedicado somente ao cavalo lusitano, mas sim a todo o mundo equestre. Antes de tudo, o Museu Nacional do Cavalo será uma exposição permanente dotada de novas tecnologias para proporcionar uma experiência diferenciadora e que complemente a oferta cultural de Golegã.
