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Time Brasil de Concurso Completo tem boa atuação e vira em 3º lugar após o adestramento


Os maiores e decisivos desafios acontecem nesse sábado (3/8) - cross country, das 11 às 15h (fuso local) - e, no domingo (4/8) - salto, das 12h às 16h3 - definindo o pódio das equipes e individual no Pan. Times ouro e prata carimbam o passaporte para o Tóquio. O placar está acirrado entre EUA, Canadá e Brasil.

Começou nessa sexta-feira (2/8), a corrida pelo pódio do Concurso Completo de Equitação (CCE) - Adestramento, Cross Country e Salto -, que segue até domingo (4/8), valendo vaga olímpica para os países medalha de ouro e prata. Ao todo são 42 conjuntos: 10 equipes e dois concorrentes individuais.

O Time Brasil largou bem e está na 3ª posição, apenas 85,9 pontos perdidos (pp) a apenas 4,5 do Canadá, 81,3 pp. Os EUA lideram, 76,4 pp.

O primeiro a largar foi Ruy Fonseca com Ballypatrick SRS, de apenas 8 anos, 68,18%, o que na contagem do CCE equivale a apenas 31,8 pp. O segundo no picadeiro foi Rafael Mamprin Losano com Fuiloda G, também de 10 anos, 67,05%, 33 pp. Marcelo Tosi com Starbucks, 9 anos, foi o 3º brasileiro em pista expressivos 74,02%, 26 pp, fechando na 3ª colocação na classificação individual do dia. Finalmente, Carlos Parro, o Cacá, apresentando Quaikin Qurious, 10, fechou com 71,89%, 28,1 pp. Todos os cavalos são relativamente jovens e iniciam um novo ciclo em Pan-americanos, Jogos Olímpicos e Mundiais.

Sem dúvida, os maiores e decisivos desafios estão por vir: o cross country nesse sábado (3/8), e o salto no domingo (4/8), fechando o pódio das equipes e individual.

Ruy Fonseca, medalhista pan-americano, com Ballypatrick Srs (CBH - Luis Ruas)

Ruy Fonseca, medalhista pan-americano, com Ballypatrick Srs (CBH - Luis Ruas)

Todos os quatro cavaleiros estão confiantes. "Meu cavalo tem apenas 8 anos e se comportou perfeitamente, falta um pouquinho de experiência para a gente explorar um pouco mais a reprise, mas foi dentro do previsto", disse Ruy Fonseca, 46, cavaleiro de duas Olimpíadas e que está em seu quarto Pan, computando um ouro, um bronze e uma prata por equipes, respectivamente em 1995, 2011 e 2015 e ainda um bronze individual em 2015. "Acho que o adestramento não vai ter tanto peso no resultado. O cross tem muitas curvas fechadas no início, os obstáculos vão aparecer meio rápido e a gente precisa estar ligadão desde o começo, um pouco parecido como se fosse em Mônaco, na Fórmula 1."

Marcelo Tosi, medalhista pan-americano, com Starbucks: melhor resultado do dia (CBH - Luis Ruas)

Marcelo Tosi, medalhista pan-americano, com Starbucks: melhor resultado do dia (CBH - Luis Ruas)

Marcelo, como não poderia deixar de ser, gostou do seu resultado. "Estou muito contente, foi uma apresentação magnífica do meu cavalo Starbucks, meu e da Anna Ross (amazona inglesa de ponta no adestramento) que é a criadora, fez toda iniciação dele e nos ajudou a chegar aqui. Ele é fenomenal: não existe um bom cavaleiro sem um bom cavalo", destacou Marcelo, 49, com experiência em três Olimpíadas e três Pans, computando quatro medalhas por equipes: prata em 1999 e 2015 e bronze em 2006 e 2011.

O medalhista pan-americano Carlos Parro com Quaiking Qurious (CBH - Luis Ruas)

O medalhista pan-americano Carlos Parro com Quaiking Qurious (CBH - Luis Ruas)

Carlos, o Cacá, 40, que esteve em quatro Jogos Olímpicos e em Pans integrou as equipes medalha de bronze em 2007 e prata em 2015, monta Quaiking Qurious a pouco tempo. "Eu moro na Inglaterra e há três meses os proprietários me pediram para começar a montá-la; logo senti que podia ser um conjunto muito bom para o Brasil. Estou muito feliz com o resultado", destacou o cavaleiro. "No Pan 2015, já estávamos qualificados para Olimpíada, o que tira um pouco da pressão. Aqui a gente está novamente brigando por essa vaga olímpica e vamos buscar a medalha."

O caçula da equipe Rafael Losano com Fuiloda G (CBH - Luis Ruas)

O caçula da equipe Rafael Losano com Fuiloda G (CBH - Luis Ruas)

Para Rafael, de apenas 21 anos, o objetivo também foi cumprido. "O adestramento sempre pode ser melhor. Mas estou contente, minha égua assustou um pouco com o público, então tive que manejá-la para deixá-la um pouco mais calma", disse o jovem talento que, no Pan de 2015, foi reserva. "Quando acabei o 3º colegial, em 2015, fui para Inglaterra trabalhar com Mark Todd, medalhista olímpico neozelandês, ícone da modalidade. "Estou super contente, espero representar o Brasil cada vez melhor."

Agenda 3/8 Cross Country - 11 às 15h (fuso local) - 13 às 17h (BSB) 4/8 Salto - 10 às 14h30 (fuso local) - 12h às 16h30 (BSB)

Equipes EUA - 76,4 pp Canadá - 81,3 pp Brasil - 85,9 pp México - 105,8 pp Chile - 111,1 pp Argentina - 117,1 pp

fonte: Imprensa CBH (Carola May / Rute Araújo)

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