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João Victor Oliva garante vaga no Hipismo Adestramento nos Jogos de Tóquio

Montando Escorial Horsecampline, João Victor Marcari Oliva será o representante do Brasil no Hipismo Adestramento nos Jogos de Tóquio. Convocação foi feita nessa terça-feira (22/6), pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). Pedro Tavares de Almeida é o reserva, com dois cavalos.


João Victor Marcari Oliva e Escorial Horsecampline: único conjunto brasileiro no Hipismo Adestramento nos Jogos de Tóquio (Foto: Rui Pedro Godinho/Divulgação Coudelaria Ilha Verde).
João Victor e Escorial Horsecampline: único conjunto brasileiro no Adestramento dos Jogos de Tóquio (Rui Pedro Godinho/Divulgação Coudelaria Ilha Verde)

Com três índices técnicos, o cavaleiro paulista conquistou a única vaga do Brasil no Hipismo Adestramento. João Victor apresentou a melhor média, 70,565%, considerando os dois melhores resultados entre os conjuntos (cavalo/cavaleiro) que atingiram o requisito estabelecido pela Federação Equestre Internacional (FEI): índice mínimo de 66% de nota média final e com pelo menos um juiz FEI5* no Grand Prix em Concursos de Dressage Internacional (CDI) acima de 3*.


Será a segunda Olimpíada de João Victor, 25 anos, filho da ícone do basquete Hortência Marcari e do empresário José Victor Oliva. Sua estreia olímpica aconteceu nos Jogos do Rio 2016, quando obteve a melhor nota da equipe brasileira.


Trajetória rumo a Tóquio

Após a conquista da medalha de bronze pelo Time Brasil no Pan de Lima 2019, João Victor retornou à Europa, onde se estabeleceu na Alemanha desde 2014 para sua maratona de competições válidas como seletivas. De 2019 a 2021, o cavaleiro participou de nove CDIs na Alemanha, Dinamarca, França, Portugal e Rússia. Até início de 2020, montou F-Aron de Massa, registrando três índices, mas foi com a nova montaria Escorial Horsecampline - que passou a competir a partir de novembro - que atingiu as maiores notas, acima de 70%, em seletivas olímpicas entre os brasileiros, registrando índices nos três CDIs dos quais participou.


Em 2020, transferiu-se para Portugal, sendo convidado a integrar um projeto olímpico idealizado pelo grupo JRME Horse Campline, que reservou para o cavaleiro um dos cavalos de sua propriedade, Escorial Horsecampline. João Victor montou esse garanhão Puro Sangue Lusitano de 12 anos pela primeira vez em setembro e, dois meses depois, o conjunto fez sua estreia internacional no CDI3* de Alter do Chão, em Portugal, alcançando a nota final de 71,00 0% e com dois juízes FEI 5*: 71,1964% com Raphael Saleh, da França, e 70,761%, na avaliação do alemão Elke Ebert.


Em abril de 2021, no CDI3* de Abrantes, veio o 2º índice de 69,130% como nota final e com os três juízes FEI5*: 71,848% com Irina Maknami, da Rússia, 68,478% com Isobel Wessels, da Grã Bretanha, e 68,043% com a holandesa Francis Verbeeck van Rooy.


O 3º índice foi registrado no concorrido CDI3* de Compiegne, na França, em 28/5, com a nota média final de 70,130% e junto a três juízes FEI5*: Susan Hoevenaars, da Austrália (69,022%), Maria Colliander, da Finlândia (69,565%) e o alemão Elke Ebert (69,891%).


Pedro Almeida é reserva com dois cavalos

Na reserva do Hipismo Adestramento nos Jogos de Tóquio está Pedro Tavares de Almeida, 27 anos, que também fez sua estreia olímpica nos Jogos do Rio. Pedro Almeida é 1ª reserva com Famous do Vouga (68,598%) e 2ª reserva com Xaparro do Vouga (66,108%), dois Puro Sangue Lusitanos de criação de sua família em Itu (SP).


Sobre João Victor Marcari Oliva

Cavaleiro que começou a montar no haras da família, a Coudelaria Ilha Verde, em Araçoiaba da Serra (SP), estreou nas pistas em 2008, aos 12 anos. Desde então, soma importantes conquistas: melhor nota do Time Brasil de Adestramento nas Olimpíadas do Rio 2016; medalha de bronze por equipe em duas edições dos Jogos Panamericanos, Lima 2019 e Toronto 2015; campeão Sul-Americano individual e por equipe (Odersul/Chile 2014); melhor nota do Brasil em uma Final da Taça do Mundo de Dressage, em 2017, em Omaha, Estados Unidos; e o melhor resultado da equipe brasileira nos Jogos Equestres Mundiais da Normandia, na França, em 2014, e de Tryon, em 2018, nos Estados Unidos. Enquanto competiu no Brasil, foi pentacampeão brasileiro (Amador em 2008, Mirim em 2009, Junior em 2010 e 2011, Young Riders em 2012).


João Victor Marcari Oliva conquistou o Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil, em cinco edições, de 2014 a 2018, além de ter sido indicado em 2013 e 2012.


Atleta militar desde 2015 (Sgtº Oliva), João Victor Oliva também foi condecorado pelo Exército Brasileiro em março de 2017 com a Medalha do Mérito Desportivo Militar, a maior honraria concedida pelas Forças Armadas a atletas e personalidades ligadas aos esportes.



fonte: Informações para Imprensa (Rute Araújo)

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