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  • Carola May

Rodolpho Riskalla larga com vitória e busca 100% de aproveitamento

Pelo 4º ano consecutivo, Rodolpho Riskalla larga com vitória e busca 100% de aproveitamento no Adestramento Paraequestre em Doha. Riskalla, medalhista de prata em Tóquio e duas vezes vice-campeão mundial, venceu as três provas de sua categoria na estádio Al Shaqab em 2019/2020/2021. João Victor Oliva defende o Brasil no Adestramento e Marlon Zanotelli, no Salto, na badalada competição no Qatar.


Rodolpho Riskalla e Don Henrico: imbatíveis em Doha (CHI Al Shaqab)
Rodolpho Riskalla e Don Henrico: imbatíveis em Doha (CHI Al Shaqab)


Nessa quinta-feira (24/2), Rodolpho Riskalla, dono da histórica prata nos Jogos Paralímpicos de Tokyo 2020 +1, arrancou com força total no Concurso de Adestramento Paraequestre CPEDI3* AL Shaqab, em Doha, no Qatar. Rodolpho e Don Henrico, parceiro de longa data, venceram a prova de Grau IV de Equipes com 77,500% de aproveitamento. A 2ª colocação foi da norte-americana Kate Shoemaker com Quiana, que computou 72,583% de aproveitamento.


Rodolpho vem com histórico de 100% de aproveitamento, totalizando três vitórias no estádio Al Shaqab, em 2019/2020/2021. "Don Henrico estava super bem, super em forma. Bem relaxado, enfim, ele adora competir aqui em Doha.. (rs).. Todo ano vai bem! Estamos bem felizes", destacou Rodolpho, que está em Doha acompanhado de sua mãe Rosangele Riskalla, sua treinadora, e a irmã Victoria Riskalla, que - como de costume - acompanha Don Henrico, um hannoverano de 20 anos, em todos os momentos e viagens. Nessa sexta-feira e sábado (25 e 26/2), Rodolpho e Don Henrico largam nas provas individuais Grau IV e Freestyle Grau IV.


De olho no Mundial, além da prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Rodolpho também detém duas pratas no Mundial 2018, em Tryon (EUA), disputa realizada a cada quatro anos. Agora na temporada 2022, sem dúvida, o principal objetivo do cavaleiro é competir no Mundial 2022, que acontece em Herning, na Dinamarca, entre 10 e 14/8. Riskalla já está tecnicamente qualificado para o Mundial, assim como Sérgio Oliva, dono de dois bronzes na Rio 2016, top 10 em Tóquio no Grau I.


Adestramento e Salto

O Brasil também está muito bem representado em Doha, com João Victor Oliva e Escorial, melhor brasileiro na história do Adestramento em Olimpíadas em Tóquio, que estreia na competição no Quatar. Já Marlon Zanotelli, atual campeão pan-americano individual e por equipes e integrante do Time Brasil em Tóquio, defende o Brasil no Salto.


Superação ímpar

Rodolpho, 37 anos, pratica adestramento desde a infância e aderiu ao Adestramento Paraequestre no início de 2016, seis meses após a perda da parte inferior das duas pernas, a mão direita e dedo da mão esquerda, em decorrência de uma meningite. Menos de um ano depois, defendeu o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e, em 2018, foi o melhor brasileiro nos Jogos Equestres Mundiais 2018 - nos EUA - conquistando duas medalhas de prata no adestramento paraquestre. Na Paralimpíada de Tóquio 2020+1 , Rodolpho arrematou a inédita prata na prova individual e foi 5º no Freestyle .


O cavaleiro residiu na França por 10 anos e agora mora na Alemanha. Além do Adestramento Paraquestre, Rodolpho também compete com sucesso em provas de Adestramento Clássico.

No Adestramento Paraquestre, as disputas são divididas em cinco graus - I,II,III,IV e V - grau de dificuldade crescente de acordo com a avaliação / classificação funcional da deficiência do atleta.


fonte: Informações para Imprensa (Carola May)



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